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Somos um grupo de Área de Projecto do 12.º ano com o tema "Genética, Saúde e Ambiente". Do lado esquerdo podem navegar ao longo do nosso blog e muito mais... |
Nova linha anti-idade de NIVEA combate o envelhecimento da pele onde ele começa: no DNA
Written on: domingo, 28 de fevereiro de 2010 | Time: 21:15
DnageÉ muito provável que este nome seja bem conhecido pois é o nome de uma gama de produtos da Nívea, marca de cosméticos. Achei que seria muito interessante explicar em que consiste este produto, com um nome tão sugestivo para a nossa Área de Projecto. Como a maioria das pessoas sabe o envelhecimento resulta, maioritariamente, de factores externos, como é o caso do Sol. Estes poderão provocar danos no núcleo das nossas células da pele e desta forma, danificar o DNA. O envelhecimento surge pois, da diminuição da capacidade de renovação celular que está aliada à idade. Assim, os danos nas células vão-se acumulando. Os principais componentes destes cosméticos são o ácido fólico associado a Creatina. O ácido fólico é uma vitamina do complexo B essencial para o pleno funcionamento do corpo. Tal substância desempenha um papel importante no processo de metabolismo celular, protegendo as cadeias de DNA da acção de agentes externos. Por sua vez, a Creatina é uma substância presente no corpo humano cuja principal função é fornecer a energia necessária para que as células se renovem de forma correcta. Concluindo, com estes cosméticos existe a estimulação da renovação celular e a protecção contra factores externos. Catarina Serrano 0 Comments:Alimentos Transgénicos
Time: 11:51
Lá porque iniciámos um capítulo novo no nosso blog, não significa que abandonámos os antigos. Na linha dos alimentos transgénicos, trazemos hoje uma notícia já antiga, publicada pelo JN (Jornal de Notícias). Esta notícia fala da introdução dos alimentos transgénicos no mercado (um assunto um tanto controverso). «"Precaução". Será esta a linha mestra do Ministério da Agricultura no que diz respeito à introdução dos transgénicos (organismos geneticamente modificados) em Portugal. O responsável da pasta, Jaime Silva, garantiu ontem, em Santarém, que na próxima semana irá apresentar no Conselho de Ministros um decreto-lei sobre o assunto. O ministro garantiu, ainda, que a situação irá sendo avaliada nos próximos anos. Jaime Silva irá, desta forma, dar continuidade ao trabalho do anterior Governo, que deixou um decreto-lei sobre a introdução dos transgénicos. "Tive o cuidado de analisar, cuidadosamente, e penso apresentar esse decreto-lei com algumas modificações, no Conselho de Ministros da próxima semana", garantiu. Uma das questões que o documento vai clarificar prende-se com a definição da distância entre a cultura de transgénicos e as culturas tradicionais. "Vamos começar com 200 metros de distância", explicou Jaime Silva, revelando que "haverá um primeiro e um segundo ano de experimentação. No fim desse período iremos reavaliar a situação e ver se há necessidade de adaptar, quer as distâncias quer as condições em que poderá ser feita a cultura dos transgénicos em Portugal". O ministro sustentou ainda que pautará a sua actuação em relação aos transgénicos seguindo dois princípios fundamentais "primeiro, o Governo orienta-se por uma base científica e pelo princípio da precaução. Em segundo, o Governo não faz uma política de medo". Portugal já produziu milho transgénico em 1999. Na União Europeia, Espanha é o maior produtor de transgénicos » Esta notícia pode, no entanto, levantar uma questão pertinente: será que os alimentos transgénicos não têm vindo a ser produzidos há mais tempo do que nos é dado a conhecer? O mercado pode (e já deve) estar inundado de alimentos transgénicos. Será que o seu (agora) cultivo vai trazer consequências negativas às outras plantações? Será que já não trouxe? Temos que ter sempre em conta que estes produtos não são "naturais" e que podem comprometer as colheitas ditas "normais". Para mais informações acerca dos alimentos transgénicos, não se esqueçam que podem consultar posts antigos sobre o assunto. Podem ver a notícia no seu link original. Até para a semana! 0 Comments:A GENÉTICA MÉDICA
Written on: quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 | Time: 20:08
Olá! Na semana anterior, iniciamos a abordagem a um tema que achamos muito interessante e de extrema importância (como se pode ver nos posts anteriores). A Genética Médica é uma temática que todas gostamos particularmente e pensamos ser o ponto mais pertinente do nosso projecto. Perante isto, é, sem dúvida, aquela que queremos fazer chegar de forma mais clara, persuasiva e elucidativa a todos aqueles que nos visitam. Vamos, desde já, deixar um breve resumo daquilo que é esta especialidade médica e contamos ao longo destas semanas disponibilizar mais informação. O Que é? Genética médica é uma especialidade que se ocupa do estudo dos transtornos da genética humana (principal objectivo é o estudo das Doenças Genéticas). Assim, lida com o diagnóstico, tratamento e controle dos distúrbios genéticos e hereditários. Apresenta uma vertente laboratorial (realização de testes genéticos) e uma vertente clínica. A vertente clínica, engloba as Consultas de Genética que têm como objectivo o diagnóstico das doenças genéticas e também o "Aconselhamento Genético". Aqui, é fornecida toda a informação possível sobre história natural da doença, riscos de repetição e possibilidades de actuação, nomeadamente a nível da reprodução. O médico geneticista tem, ainda, como objectivo fornecer o apoio aos doentes e familiares na realização das suas livres decisões relacionadas com a doença genética. As Doenças Genéticas são doenças que dependem total ou parcialmente dos nossos Genes. Estes fazem parte do nosso Genoma e condicionam as nossas características genéticas. Habitualmente são herdados dos nossos pais e encontram-se dentro das células, nos cromossomas. O homem possui cerca de 30.000 genes. Muitas das doenças genéticas são devidas a mutações (alterações produzidas nos genes e que são transmitidas à descendência).
Autor: Fernando J. Regateiro Língua: Português ISBN: 972-8704-12-7 Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra Edição: 1ª Data: Outubro 2003 Preço: 21 euros Dimensões: 240 mm x 170 mm N.º Páginas: 496 Sinopse «Manual de Genética Médica» inclui temas cujo conhecimento é fundamental para sustentar um raciocínio em bases genéticas. Cada tema congrega informação fundamental para a percepção dos conceitos e a construção de conhecimento específico, tendo como objectivo o desenvolvimento da capacidade crítica necessária para enfrentar as questões mais frequentes do mundo contemporâneo nesta área do saber e a necessidade de aprender ao longo da vida. São temas deste livro: história e desenvolvimento da genética, bases celulares e moleculares da hereditariedade, regulação da expressão génica, diversidade humana, mutações e reparação do DNA, métodos de estudo do genoma humano, história familiar, heredograma, tipos de hereditariedade, Genética de populações, cálculos de risco, erros inatos do metabolismo, Farmacogenética, Ecogenética, divisão celular, cariótipo humano, alterações cromossómicas numéricas e estruturais, cromossomopatias, Genética do desenvolvimento, anomalias congénitas, genes de regulação da proliferação celular, apoptose, senescência, genes e cancro, terapia génica, aconselhamento genético, ética em genética. Um extenso glossário foi também incluído. 0 Comments:Dieta do futuro deverá ter em conta perfil genético individual
Written on: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 | Time: 18:44
Olá! Uma notícia que muitas mulheres de certo apreciarão...Dieta do futuro deverá ter em conta perfil genético individual O nutricionista Fábio Pereira, um dos participantes no VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação (…) referiu casos em que a mesma dieta pode ter respostas diferentes, como acontece com os regimes baixos em sódio, que reduzem a tensão arterial nuns pacientes e não noutros. Por outro lado, "dois gémeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao fim de 30 anos". (…) Exemplificou que 20 a 30 por cento da população tem uma pequena alteração genética na enzima que metaboliza o ácido fólico, ou vitamina B9, de importância reconhecida para as grávidas, segundo demonstrou um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos.Como essas pessoas não metabolizam o ácido fólico da dieta da mesma maneira e dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais em ácido fólico. "Estas pequenas diferenças genéticas entre os indivíduos, a que chamamos polimorfismos, são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no nosso genoma", explicou Fábio Pereira, distinguindo-as das mutações genéticas, normalmente patogénicas, que podem levar a doenças graves. "Um polimorfismo tem um impacto menor ou mais difícil de ver na nossa saúde", afirmou. "Seria por isso muito interessante ver o impacto de um conjunto grande de variações genéticas e o seu significado para a saúde humanas, especialmente a nível preventivo". (…) Nos Estados Unidos e mesmo na Europa existem já empresas que propõem dietas personalizadas baseadas em perfis genéticos individuais, mas falta ainda legislação nesta área emergente. (…) Fonte: Destak/Lusa destak@destak.pt Adaptação de Catarina Serrano 0 Comments:Testes genéticos
Time: 18:35
Olá!Como dá para entender pelas nossas reflexões, em breve contaremos com a presença de um ilustre geneticista na nossa escola (Dr. Sérgio Castedo). Que em outros assuntos irá falar de testes genéticos, um assunto que muita gente desconheça a sua existência. E perguntam: "Como se realiza um teste genético?" 1. Retiram-se amostras de células humanas; 2. Posteriormente extraí-se o DNA das células; 3. O DNA sofre a acção de enzimas de restrição, enzimas que cortam determinadas sequências do DNA (muito específicas); 4. Os fragmentos de DNA são colocados em gel (agarose) e sujeitos a corrente eléctrica, num processo denominado de electroforese; 5. Os fragmentos de DNA são classificados conforme o seu tamanho, as cadeias longas localizam-se no topo do gel e realizam movimentos lentos e as cadeias curtas localizam-se no fundo do gel e realizam movimentos rápidos. Os fragmentos de DNA mais curtos fizeram um percurso maior no gel do que os mais longos; A novidade: 6. É colocada uma membrana de nylon sobre o gel que absorve o DNA. Este é separado em cadeias simples; 7. São produzidas em laboratório sondas radioactivas de DNA com uma só cadeia com genes da doença. A sonda procura a sua imagem simétrica e liga-se aos genes portadores da doença; 8. A membrana de nylon é retirada do gel e exposta a uma película fotográfica. A película fotográfica detecta o DNA ligado às sondas radioactivas. A presença de genes é indicada por manchas escuras que aparecem na película fotográfica O Grupo 0 Comments:Insulina humana
Written on: quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 | Time: 20:35
Olá. Boa noite caros visitantes. Espero que estejam deliciados com o nosso blog e que continuem a visitá-lo. Ah! Antes de mais, gostaría de dizer (algo que surgiu após ter escrito a minha reflexão) que iremos ter palestra dia 22 de Abril. O Dr. Sérgio Castedo aceitou o nosso convite e está disponível nesse dia. Fantástico! Mas, desta vez venho postar uma notícia relacionada com a actual matéria leccionada nas aulas de biologia. Ou melhor, com a matéria leccionada antes das pequenas "férias" que tivemos. A propósito espero que essa interrupção (e esse Carnaval) tenha sido boa. Curta, mas boa!! Aqui fica a notícia sobre a produção de insulina por vacas trensgénicas. Não é muito recente (2007) mas é de extrema importância no controlo da diabetes. Cientistas argentinos garantem ter conseguido criar vacas transgénicas capazes de produzir leite com insulina, a hormona de que parte dos diabéticos depende para normalizar os níveis de glicose no sangue. Os animais foram clonados e geneticamente modificados em laboratório para serem capazes de produzir leite com um precursor da insulina humana, uma vez que têm o gene responsável pela produção dessa substância activo apenas nas glândulas mamárias. Mas, afinal, por que é que os investigadores "programaram" o gene do ADN bovino para produzir uma espécie de versão primitiva da insulina? Não seria mais fácil provocar uma mutação que já nos desse a substância pronta a consumir? "Seria um risco que a insulina passasse para a corrente sanguínea animal, reduzindo assim os níveis de glicose", explicou o cientista Andrés Bercovich à agência EFE. O responsável pelo projecto afirmou ainda que "o leite com o precursor da insulina humana é apenas uma fase intermédia do processo pretendido, uma vez que depois é necessário preparar e purificar a substância para transformá-la num medicamento injectável". Os quatro bovinos nasceram entre Fevereiro e Março de 2007, na Argentina, e foram baptizados com nomes muito originais: Patagónia I, II, III e I. Filipa 0 Comments:Aneuploidias
Written on: sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 | Time: 16:48
Uma pessoa que sofra de uma aneuploidia, tem o seu material genético alterado, sendo portador de um número cromossómico diferente do normal: o caso mais comum é o da trissomia. Esta semana, trago-vos "relatos" das trissomias conhecidas. Trissomia 21 (ou Síndrome de Down) - Caracteriza-se por uma "adição" de um cromossoma no par 21. As características manifestadas pelos portadores desta doença são: - Hipotonia (flacidez muscular); - Hipoteroidismo (insuficiência da produção da hormona da tiróide); - Os portadores desta doença estão pré-dispostos a sofrer de infecções tais como leucemia, problemas nas amígdalas e ainda hipertrofia dos adenóides; - Tem menos probabilidade de sofrer cancro; - Cardiopatias congénitas Características observáveis: - Os dentes tendem a ser pequenos e e espaçados irregularmente; - Olhos amendoados; - Dedos curtinhos, - Ponte nasal achatada; - Pontos brancos na íris (conhecidos como manchas de Brushfield) Esperança média de vida: 60-70 anos Trissomia 13 (ou Síndrome de Patau) - Caracteriza-se por uma "adição" de um cromossoma no par 13 As características manifestadas pelos portadores desta doença são: - Má formação do coração da criança - Retardo mental Características observáveis: - Palato fendido - Possível polidactilia (dedos "a mais" do que o normal) Esperança média de vida: apenas 5% dos recém-nascidos sobrevive até 6 meses, havendo, no entanto, relatos de sobreviventes até 10 anos. Trissomia 18 (ou Síndrome de Edwards) - Caracteriza-se por uma "adição" de um cromossoma ao par 18 As características manifestadas pelos portadores desta doença são: - Atraso mental; - Malformação grave do coração (por vezes); - Anomalias renais; - Defeitos oculares; Características observáveis: - Atraso do crescimento; - Crânio é excessivamente alongando na região occipital; - Pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos; - Boca é pequena - Pescoço, geralmente, é curto - Grande distância intermamilar; - Genitais externos são anómalos; - Dedo indicador maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio; - Unhas hipoplásticas; - Plantas dos pés arqueadas Esperança média de vida: muito baixa, no entanto, há crianças (em escassos casos) que sobreviveram até aos 15 anos. ![]() Síndromes menos conhecidos: Síndrome de Klinefelter - Característica em homens, é uma "adição" de um cromossoma X no par sexual (XXY) A característica manifestada pelos portadores desta doença é: - Infertilidade (nem sempre) Características observáveis: - Estatura elevada; - Algum desenvolvimento mamário; - Testículos pequenos Esperança média de vida: este síndrome não compromete a vida do seu portador Síndrome de Turner - Característico em mulheres, verifica-se pela não presença de um dos cromossomas X no par sexual (XO) As características manifestadas pelas portadoras desta doença são: - Infertilidade - Frequentes infecções no ouvido médico; - Complicações cardíacas; - Prováveis anormalidades renais Característica observável: - Estatura reduzida; Esperança média de vida: as portadoras deste síndrome não correm perigos directos de vida ![]() Síndrome do triplo X - Característico em mulheres, define-se pela "adição" de um cromossoma X ao par sexual (XXX) A característica manifestada pelas portadoras desta doença é: - Severo atraso mental; Características observáveis: - Não tem Esperança média de vida: este síndrome não afecta directamente este parâmetro É importante referir que existem mais alguns Síndromes. Só destaquei aqueles que se revelam mais "comuns". Por Joana Duarte 0 Comments:Gene BRCA
Written on: quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 | Time: 19:33
Como no post anterior se fala de cancro e do gene BRCA, para um melhor entendimento sobre o gene BRCA aqui está um vídeo educacional. Espero que gostem! -Inês 0 Comments:Predisposição Genética
Time: 19:08
Recentemente, descobriram-se dois genes tumorais, BRCA-1 e BRCA-2, associados ao cancro da mama. BRCA é uma abreviatura de "breast cancer" (cancro da mama, em inglês). As mulheres com uma mutação nos genes BRCA-1 ou BRCA-2 têm um risco 85% maior de virem a desenvolver cancro da mama. Encontra-se uma predisposição familiar em 30% dos doentes com tumores gastrointestinais. Dentro destes casos faz-se uma distinção entre cancro gastrointestinal hereditário e uma tendência familiar para o cancro gastrointestinal. O primeiro grupo representa cerca de 7-10% de todas as causas de cancro gastrointestinal e relativamente ao segundo são ainda desconhecidas as causas genéticas precisas da predisposição familiar. No caso dos linfomas malignos, não foi demonstrada, até à data, a existência de predisposição genética ou de factores genéticos. No entanto, em alguns linfomas não-Hodgkin, descobriram-se alterações nos cromossomas, adquiridas durante a vida do doente. Essas anomalias não são transmissíveis de geração em geração, estando presentes apenas no tecido linfático do doente. Fonte: http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/saude/cancro/c-predisposicao-genetica/ Actualmente existem várias instituições que se dedicam à procura da cura para o cancro, mas nem sempre há recursos suficientes para esse tipo de estudos. Para uma maior reflexão, e como também gostamos de mostrar coisas interessantes e divertidas para os nossos leitores, deixamo-vos com este pequeno filme que fala da história de uma rapariga com leucemia. É um filme tocante e que fará muitos reflectirem sobre o que acontece nas alas oncológicas de vários hospitais e, pode ser que muitos se inspirem para contribuirem para o avanço de estudos para a cura do cancro. Infelizmente apenas encontrámos o filme sem legendas, mas sabemos que conseguirão entendê-lo à mesma.Aqui têm "Para a minha Irmã" ("My Sister's Keeper"): 0 Comments:Written on: terça-feira, 9 de fevereiro de 2010 | Time: 19:07
Olá! Um destes dias, estava a jantar e vi uma notícia no telejornal que achei muito adequada ao nosso tema. Como tal, pensei logo em colocá-la no blog para que pudessem ver e para que ficassem um pouco mais actualizados! Aqui fica... Genética Influência partos prematuros Segunda, 08 Fevereiro 2010 08:30 Estudo do Instituto Norte-Americano de Saúde A combinação entre determinados perfis genéticos da mãe e do feto aumenta o risco de parto prematuro, na medida em que o corpo tenta preservar a vida dos dois quando confrontado com uma infecção. O risco de parto prematuro é influenciado por alguns genes pertencentes à gestante e ao feto, concluiu um estudo do Instituto Norte-Americano de Saúde. Segundo os investigadores, estas variantes genéticas poderão tornar, tanto a mãe como o bebé, susceptíveis a uma resposta inflamatória decorrente de infecções no útero, o que aumenta o risco de a criança nascer antes das 37 semanas de gestação. Roberto Romero, coordenador do estudo, considera que estas conclusões sustentam a teoria de que o parto prematuro consiste num mecanismo desenvolvido pelo organismo para proteger, tanto o feto como a mãe, de infecções. Para este trabalho, os cientistas analisaram 190 genes e mais de 700 variações de ADN, de 229 mães e 179 bebés prematuros. No caso do feto, o gene mais influente foi o receptor de interleuquina 6, que está envolvido na resposta do corpo à inflamação. Relativamente à mulher, a equipa focou as suas atenções no gene TIMP2, que afecta as estruturas do colo do útero e do útero, afectadas pelo início do parto. Segundo o coordenador, quando existe uma infecção, a combinação destes dois perfis genéticos aumenta o risco de parto prematuro, na medida em que o corpo tenta preservar a vida tanto da mãe como do bebé.Filipa 0 Comments:Written on: quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010 | Time: 14:54
Olá! Estava a procurar umas curiosidades sobre a genética e deparei-me com uma notícia, no mínimo, peculiar. O título prendeu-me a atenção e a notícia não ficou nada atrás! Curiosos? Vejam só... Técnica pode fazer mulher ser 'pai' Pesquisadores produziram precursor de espermatozóide com células da medula óssea. Seria possível usar medula de mulher para fazer célula 'masculina' em laboratório. Do G1, em São Paulo O impensável pode tornar-se realidade caso uma pesquisa realizada na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, for em frente. A equipa liderada pelo pesquisador Karim Nayernia diz ter extraído células da medula óssea de humanos adultos e tê-las transformado em células precursoras de espermatozóides. Se a técnica conseguir transformar as células em espermatozóides maduros, será possível tanto ajudar homens inférteis como, em tese, produzir espermatozóides oriundos de mulheres. Ou seja, elas poderiam tornar-se "pais". A pesquisa está na última edição da revista científica "Reproduction: Gamete Biology". Nela, os pesquisadores extraíram as células-tronco da medula óssea de um voluntário e separaram uma subpopulação especial de células dessa região, já conhecidas pela sua versatilidade em assumir a função dos mais variados tecidos. Essas células especiais foram cultivadas em placas de vidro, recebendo substâncias que favorecem a sua diferenciação, ou seja, a sua transformação em células mais especializadas. Foi então que, com a ajuda de certos sinais moleculares, a equipa teria identificado a presença de células-tronco espermatogónicas -- uma fase inicial do desenvolvimento dos espermatozóides. Foi só até aí que a pesquisa progrediu até agora. Em camundongos, no entanto, os pesquisadores já conseguiram ir mais além. Implantaram as espermatogónias que um dia tinham sido células da medula nos testículos dos roedores. Estas passaram pela meiose -- processo no qual o material genético da célula é dividido pela metade, preparando-a para se tornar espermatozóide. "Estamos muito empolgados com a descoberta, principalmente porque o nosso trabalho com camundongos mostra que podemos ir ainda mais longe", disse Nayernia em comunicado oficial. "Nosso próximo passo é ver se as células-tronco espermatogónicas se deiferenciam em espermatozóides maduros no laboratório, e isso deve exigir entre três e cinco anos de experimentos." Em princípio, não há barreiras em criar espermatozóides femininos desse modo. No entanto, a mulher "pai" só poderia ter filhas, porque não carrega o cromossomo Y, a marca genética da masculinidade. A reprodução, obviamente, teria de ser in vitro. Fabuloso, não? Filipa 0 Comments: |
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