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Somos um grupo de Área de Projecto do 12.º ano com o tema "Genética, Saúde e Ambiente". Do lado esquerdo podem navegar ao longo do nosso blog e muito mais... |
Pequena história do cabelo
Written on: sábado, 28 de novembro de 2009 | Time: 19:42
Provavelmente sabes como “surgem” os cabelos castanhos, loiros…mas…e os ruivos?? Alguma vez te questionaste sobre isso? Agora que iniciei a matéria sobre genética humana na escola e uma vez que vai de encontro ao tema da AP, decidi trazer uma pequena história, sobre uma pequena curiosidade! Parece que é do senso comum pensar que as pessoas ruivas são um “cruzamento” de loiros com morenos; no entanto a cor do cabelo deriva de um pigmento muito especial: a melanina. Existem dois tipos de melanina: a eumelanina (forma mais comum) – castanha ou preta – e a feomelanina – vermelha ou amarela. Então, torna-se fácil perceber que o cabelo preto é composto quase na totalidade por eumelanina, enquanto que o cabelo ruivo tem, aproximadamente, 100% de feomelanina. Hoje, os cientistas sabem que para uma pessoa ter cabelo ruivo, tem que “herdar” essa característica de ambos os progenitores de modo a tornar-se” visível”, de modo a expressar-se; caso contrário, o gene não se expressa, uma vez que é recessivo. Curiosamente, sabe-se que não são só as pessoas com pele branca que podem ter cabelo ruivo; de facto há relato de famílias Jamaicanas com pele bem morena, que no entanto têm o cabelo de um ruivo brilhante. O gene do cabelo ruivo foi trazido da Europa pelos marinheiros que aportaram na ilha na época dos descobrimentos na América e que tiveram filhos com as nativas. Curiosidades: O cabelo ruivo resulta de uma mutação genética A mutação dá-se no par 16 dos cromossomas Os adultos possuem aproximadamente 120 mil fios de cabelo no couro cabeludo. Os ruivos são os que possuem menos, os loiros possuem um pouco mais e os morenos têm a maior quantidade de cabelo de entre todos. O lugar do mundo com o maior número de ruivos é o Reino Unido, especialmente a Escócia. Calcula-se que de 10 a 13% da população escocesa tenha cabelos avermelhados. Alguns ruivos famosos: Por Joana Duarte 0 Comments:Written on: quinta-feira, 26 de novembro de 2009 | Time: 16:36
És fanático pelo DNA?! Se és, espera até veres isto...Todos nós sabemos que o DNA é a unidade básica da vida. Mas, e será a unidade básica do design também? E, sabias que podias fazer quadros inspirados no teu DNA? 1 Comments:
vi a entrevista no Jo e gostaria de saber o preço é onde faz?
By Written on: sábado, 21 de novembro de 2009 | Time: 11:34
Olá, olá!Encontrei mais uma notícia curiosa que achei interessante mostar! Cientistas constroem biochip com DNA "desenrolado" Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/12/2005 A ciência já descobriu que a hélice é um dos formatos mais eficientes para o armazenamento de informações. Não é à toa que o nosso DNA - a molécula que guarda todas as nossas informações vitais - tem esse formato. Mas agora, cientistas da Universidade do Estado de Ohio, Estados Unidos, resolveram "desenrolar" a molécula de DNA e descobriram que ela se pode tornar muito útil na construção de biochips, pequenos circuitos electrónicos capazes de detectar compostos químicos e biológicos. Esses chips, que fazem uma ponte entre a electrónica e a biologia, poderão permitir a detecção de doenças no próprio consultório médico, sem que o paciente tenha que esperar dias pelo resultado de exames. Os cientistas James Lee e Jingjiao Guan utilizaram uma espécie de "pente" de borracha para retirar as fitas de DNA em solução numa gota de água. A seguir, estamparam-nas sobre substratos de silício, o material que é utilizado para a construção de chips de computador. É possível criar-se estruturas variadas e altamente ordenadas, algumas tão complexas que lembram uma costura em tecido. "Esses fios são tão longos e finos que podem ser montados em padrões para a electrónica molecular e a fabricação de biosensores," diz Lee. "E, no nosso caso, nós queremos construir ferramentas para transporte genético, recombinação de DNA e, talvez, no futuro, até mesmo reparos genéticos." Os fios mais longos têm um milímetro de comprimento e apenas um manómetro de espessura. Para se ter uma ideia dessa proporção, basta pensar num fio de cabelo humano com 10 metros de comprimento. E os cientistas conseguem posicionar os seus nanofios com total precisão. Agora será necessário desenvolver uma técnica para se fabricar e montar os nanofios em larga escala, para que eles possam vir a ser utilizados em biochips prontos para uso. A pesquisa foi publicada no último exemplar da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Filipa 0 Comments:Engenharia Genética
Written on: domingo, 15 de novembro de 2009 | Time: 20:34
Uma vez que não queremos apenas passar informação sobre conteúdos, esta semana trazemos um pequeno resumo do que é o curso de Engenharia Genética em concreto. Antes de mais, o que se entende por Engenharia Genética? “Engenharia genética e modificação genética são termos para o processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste.” – Wikipédia Qual o objectivo da Engenharia Genética? A E.G tenta exprimir genes, ou seja, tenta introduzir novas características num ser vivo, de modo a que estas aumentem a sua utilidade. Por exemplo: quando se manipulam os genes de determinados alimentos, tenta-se fazer com que eles adquiram características que lhes permitam durar mais tempo, ser mais resistentes a pragas, etc. Outros aproveitamentos da E.G: A E.G não lida apenas com alimentos; também actua no campo da Medicina. São exemplos: o Insulina o Criação de vacinas o Albumina (principal proteína do plasma sanguíneo, encontra-se presente no leite, nos ovos, …) o Factor VIII (é um factor de coagulação importante; a sua falta causa a hemofilia do tipo A) Impactos da E.G: A E.G ainda que traga muitos benefícios ao Homem, não se preocupa em reconhecer os graves riscos que pode acarretar para a saúde. Podemos até pegar no primeiro exemplo que dei: a modificação genética dos alimentos, pode prejudicar o tratamento de doenças graves, quer no Homem, quer no animal, uma vez que muitos dos genes que são cultivados possuem resistência antibiótica (alargando-se, assim, a lista das enfermidades ligadas a bactérias imunes). Os alimentos transgénicos podem ainda aumentar as alergias. Hoje sabemos que muitas das alergias ligadas à alimentação derivam do facto das pessoas reagirem a determinadas proteínas que são produzidas. Assim, ao aumentar a produção de alimentos transgénicos, “mais puros”, a população começa a reagir aos alimentos ditos “convencionais”.Há ainda outras polémicas associadas a este ramo da genética, mas ainda estão pouco exploradas. Agora uma pergunta importante: onde se pode estudar E.G? Bem, à partida, em qualquer Faculdade/Universidade onde se leccione Ciências, têm este curso, mas a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro é a mais indicada. Lá, a média de acesso, para o corrente ano lectivo foi de 16,3. Esperamos ter exclarecido um pouco acerca deste tema... Qualquer dúvida, contactem-nos para: 0 Comments:Genética forense: “O criminoso”
Written on: terça-feira, 10 de novembro de 2009 | Time: 18:29
Na sequência do conteúdo da actividade que vamos realizar com o 11º ano, no IPATIMUP, achamos interessante e elucidativo escrever algo sobe a essência da experiencia. Assim, dado que vamos realizar testes genéticos e analisar DNA, de modo a encontrar o autor de um hipotético crime, vamos então falar-vos, numa breve passagem, da genética forense, ou seja, do papel da genética na análise criminal. Nesta perspectiva, a genética forense entende-se como a aplicação da análise genética para a resolução de problemas judiciais, tendo como objectivo principal a identificação dos indivíduos através do perfil DNA. Trata-se de uma área de investigação científica que se dedica a três tipos de exames: Criminalística biológica (análise de manchas de sangue encontradas nos locais dos crimes, de sémen deixado nas vítimas de crimes de natureza sexual, de pêlos ou cabelos suspeitos de pertencerem a criminosos); Identificação biológica de parentesco (identificações de paternidade ou maternidade, entre outros), sendo este o mais conhecido; Identificação genética individual (identificação de um corpo ou de fragmentos de um corpo). Para se poder fazer essa análise de sequências de DNA utiliza-se a Reacção em Cadeia Polimerase. Esta técnica permite a amplificação de curtas sequências de DNA in vitro, num milhão de cópias, em poucas horas, sem a necessidade de um sistema vivo de células. Pode ser usada na amplificação de amostras de DNA extraídas de fios de cabelo, saliva ou sangue para análise do DNA por meio das impressões digitais (DNA fingerprint), ... Tudo isto é possível visto que: Cada individuo possui o seu próprio DNA; Todas as células do organismo possuem a mesma informação genética; E ainda…ao longo da vida, o conteúdo genético das células é mantido. Fica agora uma notícia do JN… Genética forense ao serviço da Justiça 2005-09-07 Francisco Corte-Real, vice-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e especialista em genética forense, não tem qualquer dúvida em afirmar que esta área do saber é "muitíssimo importante para ajudar a deslindar casos que, de outro modo, jamais seriam resolvidos". Como se processa No caso de um homicídio, por exemplo, equipas de especialistas do INML deslocam-se ao local do crime, recolhem os vestígios considerados importantes e protegem tudo o que possa ser passível de destruição. Por exemplo, no caso da existência de um cadáver, tratam de cobrir as mãos da vítima com sacos de papel, devidamente presos aos braços com elásticos. Isto por que, de acordo com o vice-presidente do INML, "é nos dedos e debaixo das unhas das vítimas que se encontram, em muitos casos, provas decisivas para a descoberta da autoria de crimes. Mas essa recolha "in loco" dos vestígios criminais pode igualmente ser feita pela Polícia Judiciária, embora o tratamento científico seja sempre da competência dos médicos especialistas em genética forense. Mas o papel do INML, lembra Francisco Corte-Real, "não é o de acusar criminosos ou atribuir responsabilidades por quaisquer actos praticados". Os técnicos da genética forense "limitam-se a analisar factos, com base nos conhecimentos e rigor científico, e a elaborar relatórios para apreciação dos tribunais, que decidirão depois de confrontados outros meios de prova". O vice-presidente do INML fala, por exemplo, no caso de violações "Nós só dizemos à Justiça se há na mulher alegadamente violada material biológico do homem e tentamos identificá-lo. Podemos associar estes resultados a outros, mas isso já não é um papel da genética forense, é da clínica médico-legal. Por exemplo, se a mulher tiver sinais de violência, se houver lesões traumáticas a nível vaginal ou perineal, podemos suspeitar de ter havido crime de natureza sexual, mas a conclusão é sempre do tribunal, nunca dos nossos peritos". Mas, afinal, o que procuram os peritos do INML quando vão ao local do crime? Fragmentos de pele do agressor, pêlos, cabelos, manchas de sangue. A nível da região perineal verificam se há pêlos púbicos ou manchas de sémen. E para que tudo seja feito de forma impoluta, os peritos têm por norma colocar as roupas das vítimas em cima de lençois brancos, para verificar se há algum vestígio biológico dos suspeitos do crime. 0 Comments:Notícia
Written on: sexta-feira, 6 de novembro de 2009 | Time: 21:48
Terapia com genes é eficaz em certos tipos de cegueira (06.11.2009 03h04)Quando Corey Haas tinha sete anos, a doença na retina, congênita, já tinha roubado grande parte de sua visão. "Ele sempre ficava agarrada a mim ou minha mulher", disse o pai de Corey, Ethan Haas. (...) Legalmente cego, esperava-se que Corey acabasse perdendo toda a sua visão. Então, há 13 meses, após seu 8º aniversário, ele passou por um procedimento de terapia genética experimental, recebendo uma injeção em seu olho esquerdo. Sua visão melhorou rapidamente.
Os pesquisadores injetaram nos olhos dos pacientes um vírus com a versão normal do gene REP65 inserido em seu genoma. Quando o vírus invadiu as células fotossensíveis no olho e inseriu seu próprio DNA no DNA das células, o gene humano crucial foi incluído. Começando em cerca de duas semanas, "todos os 12 participantes apresentaram melhoras significativas", disse Stephen Rose, principal diretor de pesquisa da Foundation Fighting Blindness, que ajudou a financiar o estudo. Isso significa que o gene inserido estava funcionando. "Você não recupera toda a visão, vamos ser realistas", disse Rose, "mas recupera uma quantidade tremenda da visão". (...) Em uma explosão de novas pesquisas sobre a recuperação da visão, a terapia genética é um dos métodos mais próximos para alcançar resultados, mas não irá ajudar a todos porque algumas doenças oculares destroem células fotorreceptoras, que são cruciais para permitir que a terapia genética funcione. Além disso, genes específicos devem ser identificados para variações diferentes de doenças. (...) High disse que, embora os pesquisadores esperassem melhorias visuais se estabilizassem depois de cerca de oito semanas, "muitas pessoas relatam uma melhoria contínua". Isso sugere que seus cérebros podem estar se adaptando continuamente a seus novos sistemas visuais. Catarina Serrano 0 Comments:DNA
Written on: quarta-feira, 4 de novembro de 2009 | Time: 18:15
Uma vez que temos vindo a falar bastante sobre o DNA, decidi trazer-vos um pequeno video (com 39 segundos) de imagens tridimensionais desta molécula. Espero que com ele, consigam ter uma outra perspectiva do DNA. Aqui fica. Joana Duarte 0 Comments:Curiosidades sobre o DNA
Written on: terça-feira, 3 de novembro de 2009 | Time: 21:22
![]() Olá! Na tentativa de incentivar o gosto pela genétiga e com o intuito de mostrar algumas das aplicações mais interessantes fizemos este post: REMÉDIOS PERSONALIZADOS: Um remédio não funciona da mesma maneira para duas pessoas. Algumas pessoas são mais susceptíveis a efeitos secundários, tais susceptibilidades podem ser determinadas por variações nos genes. Nos EUA, dois milhões de pessoas são internadas a cada ano por causa de efeitos colaterais de medicamentos, acabando por morrer cerca de cem mil. A partir do conhecimento do genoma, é possível antever reacções adversas provocadas no organismo do utilizador. TERAPIA GENÉTICA: A mais polémica das aplicações em teste consiste em inocular numa pessoa um vírus inofensivo, feito em laboratório, que leva em si uma versão boa do gene que, no paciente, é defeituoso. O vírus entra nas células e dota-as do gene necessário. Todas as vezes que essas células se dividirem, darão origem a novas células com a versão correcta do gene. Este método poderá servir de tratamento para crianças que são obrigadas a viver em bolhas de plástico devido a uma doença genética. BIOARQUEOLOGIA E ESTUDO DAS MIGRAÇÕES: O estudo de mutações no cromossoma Y e do DNA tem ajudado a traçar as rotas migratórias adoptadas pelo homem desde a pré-história. Já foi possível associar populações de continentes inteiros a ancestrais comuns. Através desse tipo de estudo, soube-se, por exemplo, que o brasileiro branco de hoje tem 33% de índio. BELDADES E GÉNIOS: Os seis mil milhões de habitantes do planeta dividem 99,9% do seu genoma. Apenas cerca de 0,1% varia de uma pessoa para outra, em função da combinação dos genomas dos pais. Essa era diferença entre, por exemplo, a actriz Marilyn Monroe e o físico Albert Einstein. LIVRO DA VIDA: Há cerca de três mil milhões de letras químicas no genoma. Caso fosse considerado um livro, lido ao ritmo de uma palavra por segundo, oito horas por dia, durante todos os dias, levaria aproximadamente um século a ser concluído. BÍBLIAS E DVD’s: O genoma humano tem o tamanho de 800 Bíblias ou 200 listas telefónicas. No entanto, digitalizado, cabe num DVD. VIAGEM AO SOL: Se um Homem estendesse o seu DNA seria possível fazer uma viagem de ida e volta ao Sol 600 vezes. Esperamos que depois de tudo isto, haja um decréscimo acentuado na percentagem de alunos que acham a genética uma "seca". Até para a próxima! 0 Comments: |
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